sexta-feira, janeiro 19

IVG - Interrupção Voluntária da Gravidez - parte II

Ainda no DN, sobre o mesmo assunto temos:

«O economista João César das Neves acredita que se o aborto for despenalizado passará a ser uma coisa "tão normal como um telemóvel".»
Porquê? Porque «a liberalização conduziu a um "aumento generalizado do número de abortos» nos países onde tal ocorreu.»
Isto é: «Para o economista, este fenómeno "tem um paralelo económico" - a chegada de um produto novo ao mercado. Tal como aconteceu com os telemóveis, César das Neves prevê que exista um aumento exponencial do número de abortos, como com os telemóveis adquiridos pelos portugueses. A "liberalização" do aborto é seguida de "uma cultura abortista, em que este passa a ser uma coisa normal".»

Será normal dizer-se uma barbaridade destas e ficar impune?!?!? Mas o número aumentou como, se actualmente o aborto por opção da mulher até às 10 semanas não existe estatisticamente e passa a existir quando deixa de ser um crime!? Donde se parte para fazer uma afirmação destas? Analisa-se o número de abortos clandestinos? Ah! Então não são clandestinos... são às claras! Em que ficamos? São ilegais... mas pouco. Se não se analisa então parte-se apenas do número de abortos «legais» e analisa-se o que acontece quando se liberaliza? Aos já anteriormente «legais» juntam-se mais os agora também legais. Eu sou péssima a matemática mas 1 laranja + 1 pêra = 2 peças de fruta, certo?

(Actualmente em Portugal, a IVG é punida até três anos de prisão, excepto em situações muito particulares, como violação, deformação do feto ou perigo para a vida da mulher. Nas situações permitidas, a IVG pode ser realizada quer em clínicas particulares quer em estabelecimentos públicos.)

Encontrei um sítio com informações históricas interessantes sobre o assunto, entre outras. http://semquorum.blogspot.com/2007/01/referendar-ivg-2-parte.html





3 comentários:

Anónimo disse...

Obrigado Texuga, pela preferência e pelo simpático comentário! A referência ao meu post na última postagem em m&m honra-me!
Obrigado e espero futuros comentários!
Cumprimentos,
ALM

Anónimo disse...

Destes teus 2 ultimos posts só me passam duas coisas pela cabeça: a primeira porque é uu, axioma e segunda por experiancia "quase" própria...
-Desde quando alguém que não sabe "pode" fazer, pode opinar tão certeiramente sobre este assunto?
-Econimistas a opinar sobre o aboro? Poupem-me!

Anónimo disse...

Destes teus 2 ultimos posts só me passam duas coisas pela cabeça: a primeira porque é um axioma, e segunda por experiancia "quase" própria...
-Desde quando alguém que não sabe "pode" fazer, pode opinar tão certeiramente sobre este assunto?
-Economistas a opinar sobre o aboto? Poupem-me!