segunda-feira, outubro 20

Angústias

Deixar-te e vir embora deixou-me com o coração apertado. Sei que não gostas de lamechices. Por isso digo-te só "fica bem miúda". És definitivamente uma pessoa muito especial. Não te esqueças disso nas dificuldades que se aproximam. És capaz.

sexta-feira, outubro 17

Weekend!

Este fim-de-semana vou espairecer até Castelo Branco.


Fiquem bem!

terça-feira, outubro 14

E agora um comentário nada esperado

Como todas as pessoas tenho estado a observar o que se passa pelo mundo, económico-financeiramente falando, e a minha conclusão é clara: os mercados refletem a depauperização económica dos países ditos civilizados, produto da desconsideração da vida humana, tal como ela é, biológica e racional.
Portugal, meados dos anos 80, tens de estudar para teres um emprego.
Portugal, meados dos anos 90, tens de estudar para tentares ter um emprego.
Portugal, 2008, tens de estudar para concorreres a call centers e talvez teres um trabalho.
A geração dos nossos pais teve emprego. Todos. Os que estudavam mais tinham bons empregos, faziam carreira. Os que não tivessem passado o antigo 9º ano ficavam-se pelos escritórios, pela função pública. Todos os outros trabalhavam nas outras profissões, nos "ofícios", nos empregos próprios, nas lojas, nas fábricas, na agricultura. Todos tinham como começar a vida. Tinham uma profissão assegurada. Todos.
O que se passa hoje é que ninguém tem como começar a vida. E isto arrasta-se pelos anos, e os anos passam, e ninguém tem como agarrar o futuro. Não há bolsas de estudo para quem efectivamente quer mais e melhor no futuro, as pessoas acabando a licenciatura têm naturalmente de ir trabalhar para sair de casa dos pais (os que ainda lá estão). Os que não estudam, estão condenados à instabilidade, mais dificil, porque num "patamar remuneratório" normalmente inferior. Não casam, juntam-se. Não têm filhos, planeiam-nos para mais tarde. Nada se está a fazer ao ritmo certo. Não há tempo para a família. As mães não o podem ser. Os pais têm de sustentar-se a si e aos seus.
O que tem isto a ver com a banca? Tudo! O porquê do endividamento? Simples. Infelicidade. Generalizada. Queremos casas maiores e melhores. Carros topos de gama. Porque achamos que não podemos ter um filho que apenas precisaria de tempo! Tempo que não temos. Os nossos pais tinham o Agosto todo para nós. Lembram-se? Os nossos pais passeavam connosco, levavam-nos a fazer piqueniques e convívios de grupo, com amigos e filhos dos amigos. Hoje não há nada disso. Há consolas que têm de ser pagas. Há carros telecomandados que custam dinheiro.
A falta de fé na juventude, a falta de orientação para a família levou à bancarrota do sistema financeiro. E quanto mais arranjarmos desculpas para não nos voltarmos para nós próprios e assumirmos isso, estamos mal.

Até sempre Ana

Estou chocada. De um dia para o outro as vidas apagam-se. É bem verdade. Soube à pouco que uma pessoa mais velha, com quem trabalhei, e que deveria ter uns 50 anos por esta altura, morreu ontem com um AVC. Deixa 3 filhas, uma das quais com apenas 4 anos. Lembro-me dela grávida. Enfim.
Fica um sincero obrigada pelo que connosco partilhou.

Até sempre Ana.

foto de http://ficcino.files.wordpress.com

segunda-feira, outubro 6

Segunda Feira e sol!

Hoje acordei bem disposta. Quer dizer... Não acordei bem disposta porque acontecer isso literalmente é impossível. Toda a gente sabe que eu não acordo, vou acordando. Por isso agora que são 10h da manhã, e tendo-me levantado às 7h30, estou em condições de vos dizer que acordei bem disposta. Tenho muito que fazer mas ao mesmo tempo isso dá-me energia.
Oficialmente concluí o tempo de estágio para a profissão de advogada na 6ª feira. Agora é preparar quinhentos e noventa e cinco documentos para entregar aos senhores da OA para eles fazerem o favor de me admitir aos exames escrito e oral finais para concluir a agregação àquilo que me parece ser demasiado próximo a uma lógica de corporação. Ah! E dar-lhes mais 400€ a somar aos 600€ que dei em 2006. Mas enfim. A ideia será adquirir a cédula definitiva para depois suspender a inscrição e só se necessário um dia mais tarde voltar a reabri-la.
Quanto ao mestrado, tudo na mesma. Sinto-me perdida no tema e isso prejudica a corrida contra o tempo. Tempo. O meu eterno problema. Como vou escrever uma tese sem uma licença que me afaste do trabalho? Deixo-vos este pensamento...