sábado, setembro 30

Porquê M&M?

A Matilde...


E a Maria!

Vai uma fatia?

Ora aí está. Sábado passado a fazer arrumações e limpezas (ou não tivesse eu um puto em casa que a cada semana traz tralha e mais tralha para casa!) e a fazer um bolinho de chocolate a dois. É que hoje há jantarinho no Samouco e resolvemos presentear os convivas com a nossa especialidade. É mais ou menos o que está na foto mas um bocadinho mais «tosco». É de comer e chorar por mais. Vai uma fatia?

sexta-feira, setembro 29

Re-invente-se!


Depois de uma leitura rápida do que se passa no mundo (graças à nossa amiga internet) deparei-me com um estudo do gabinete oficial de estatísticas da UE. Diz o mesmo que «A população da União Europeia com mais de 65 anos deverá duplicar entre 1995 e 2050, estimando-se que, nessa altura, em Portugal as pessoas idosas constituam um terço da população do país» e mais «a estimativa de anos de vida saudável após os 65 é de 8,4 anos para os homens portugueses e apenas 7,7 para as mulheres portugueses». Ora o problema quanto a mim surge aqui «Relativamente à taxa de emprego das pessoas entre os 65 e os 69 anos, Portugal surge à cabeça da tabela, já que mais de um quarto desta faixa populacional (28,4 por cento) encontra-se ainda empregada (segundo dados de 2005), quando a média comunitária é de somente 8,2 por cento (e 8,1 na UE a Quinze).» Não é por nada, é só porque se vivemos mais, mais saudáveis, então porque não continuarmos a trabalhar? Sr Sócrates, se calhar é melhor aumentar a idade da reforma até aos 70, o que acha? É que prevê-se que após os 65 ainda tenhamos 7/8 anos de vida saudável, logo porque não torná-la contributiva? A reforma serve apenas de pré-morte, nunca de férias alargadas após 30 ou 40 anos a trabalhar, não é Srs Governantes? Pois é, parece-me que não se encara o problema da sustentabilidade da Segurança Social de frente. Não sei qual a solução para o problema (até porque nem sequer sou paga para pensar!) mas o que é facto é que queiramos ou não há menos «putos» e mais «cotas» o que leva necessariamente a que não tenhamos reformas no futuro. Alargar a idade da reforma? Alargar a porta da protecção social aos privados? Dar ao cidadão a possibilidade de fazer o seu pé de meia para a velhice onde achar mais conveniente? Da mesma forma que o cidadão escolhe o banco para o empréstimo da casa, ou a seguradora do seu carro. Não me choca devo dizer-vos, ainda que saiba de antemão que tal viragem implica assumir que muitos, irresponsáveis ou não, não o farão e poderá estar a abrir-se a porta ao fosso rico/pobre. No meu curso aprendi uma expressão que não esqueço: «falência do estado social de direito». Reinvente-se o Estado como se reinventam as ciências sociais para acompanharem a evolução da espécie. Afinal, nós não temos uma história que nos prova que o homem evolui?

quinta-feira, setembro 28

A Carta

Toranja - Carta

Não falei contigo
com medo que os montes e vales que me achas
caíssem a teus pés...
Acredito e entendo
que a estabilidade lógica
de quem não quer explodir
faça bem ao escudo que és...
Saudade é o ar
que vou sugando e aceitando
como fruto de Verão
nos jardins do teu beijo...
Mas sinto que sabes que sentes também
que num dia maior serás trapézio sem rede
a pairar sobre o mundo
e tudo o que vejo...
É que hoje acordei e lembrei-me
que sou mago feiticeiro
Que a minha bola de cristal é folha de papel
E nela te pinto nua, nua
numa chama minha e tua.
numa chama minha e tua.
Desconfio que ainda não reparaste
que o teu destino foi inventado
por gira-discos estragados
aos quais te vais moldando...
E todo o teu planeamento estratégico
de sincronização do coração
são leis como paredes e tetos
cujos vidros vais pisando...
Anseio o dia em que acordares
por cima de todos os teus números
raízes quadradas de somas subtraídas
sempre com a mesma solução...
Podias deixar de fazer da vida
um ciclo vicioso
harmonioso ao teu gesto mimado
e à palma da tua mão...
É que hoje acordei e lembrei-me
que sou mago feiticeiro
e a minha bola de cristal é folha de papel
E nela te pinto nua, nua
Numa chama minha e tua.
Numa chama minha e tua.
Desculpa se te fiz fogo e noite
sem pedir autorização por escrito
ao sindicato dos Deuses...
mas não fui eu que te escolhi.
Desculpa se te usei
como refúgio dos meus sentidos
pedaço de silêncios perdidos
que voltei a encontrar em ti...
É que hoje acordei e lembrei-me
Que sou mago feiticeiro...
...E nela te pinto nua, nua
Numa chama minha e tua.
Numa chama minha e tua.
Ainda magoas alguém
O tiro passou-me ao lado
Ainda magoas alguém
Se não te deste a ninguém
magoaste alguém
A mim... passou-me ao lado.
A mim... passou-me ao lado.


O amor acontece.

Medo...

Amén!


O fundamentalismo faz-me mal. Será que aos outros alimenta a alma? Estou a pensar na freira morta em sequência de um (dos) momento menos bom do «nosso» papa, estou a pensar no que acabei de ler no http://murcon.blogspot.com/ (que aliás aconselho a visita) sobre como o mundo ainda machista de muitos lugares e culturas do mundo considera ter o poder de decidir a vida da mulher, sobre como alguns defendem que há vida em embriões que é necessário salvar a todo o custo, esquecendo-se que quem a gera pode não estar muito interessado nisso (mas quem sois vós católicos ou aspirantes a para decidir se eu, maior e vacinada, vou ou não ter um filho, fruto de simples acidente?), ou até sobre o facto de o pit bull (todos!) ser um animal de genes tão agressivos que não pode sair à rua sem um açaime, e se calhar devíamos matá-los a todos para vivermos mais descansadinhos? Fundamentalismos. As coisas para mim não são nem nunca foram a+b=c. Não sou católica mas a minha vida é naturalmente guiada pelos valores cristãos, tal como a geração que me criou, e a anterior, e a anterior. Obrigo-me a praticar o bem, porque é nisso que acredito. Mas contam-se pelos dedos das mãos as maldades que todos nós fazemos diariamente. Vamos então emolar-nos pelo fogo porque tivemos prazer num acto sexual proibido (tipo, com alguém casado por exemplo ;) e cortar três dedos porque roubámos uma maça da montra da frutaria. Fundamentalismos não! A vida é feita de "nims", nem sim nem não, sobretudo numa cultura que é apologista do sentimento rápido, do consumo rapidíssimo! Há lugar a excisões femininas num mundo assim? Todo o conceito está errado. É tortuoso. Para impedir que a mulher tenha prazer...? Meus senhores, levantai as mãos ao céu sempre que conseguires dar a vossas mulheres um profundo e sincero orgasmo! Amén.

quarta-feira, setembro 27

Ou Basset Hound?


Pois é! Grande discussão se levanta no que toca ao cão da família M&M! Digam lá se eu não tenho razão?

terça-feira, setembro 26

Dogue Alemão


Este é o cão que o meu marido acha conveniente lá em casa...

Queres ser pai comigo?

A vida muda as pessoas. Ou será a idade? Anseio por descobrir. Facto é o de que mudei. Aos 14 queria ser diplomata, ser mãe solteira porque achava ter a força de dois e o universo para vencer. Hoje, aos 27, não quero ser diplomata, apenas bem sucedida, o que quer que isso seja. Há mistérios ainda por resolver! Já não quero ser mãe solteira, simplesmente mãe, com um pai presente e que me respeite sempre, mais do que um princípe encantado. Hoje, anseio pela felicidade cor-de-rosa da família, com um cão e tudo. Mas não quero as dificuldades. Cansada das dificuldades. Um dia explico-vos porquê este pessimismo. Não hoje. Queres ser pai comigo?

segunda-feira, setembro 25

Marley & Eu


Aconselho como literatura de autocarro, de telenovela, do que quiserem.
Ah! Só para amantes dos animais.

Parabéns a nós


Pois é. Hoje é dia de aniversário. Mas não um aniversário qualquer. É uma comemoração do amor e da amizade. Eu e o meu marido fazemos 2 anos de casamento, qualquer coisa como 730 dias de convivência em não mais de 100 metros quadrados, repletos de de muita chatice de terceiros e de poucos momentos de puro egoísmo romântico. A vida moderna a tal obriga. Mas isso não significa que o amor não vencerá! Como diria a minha amiga Carrie, o romântismo moderno está em ir ao Macdonald´s comer um hamburguer gordurento fora de horas e não mais em jantares à luz de velas. Ainda assim, o meu marido tenta! Ele tenta, mas raramente consegue fugir ao que é o quotidiano estéril de ideias e de tempo. Um dia teremos a nossa lua-de-mel. Um dia...

sexta-feira, setembro 22

Nascimento


Ora digam lá se a minha amiga Nô não tem toda a razão quando me chama texuga há 8 anos atrás com aquele ar que só a melhor amiga pode fazer?!