segunda-feira, dezembro 31

Feliz 2008!


Que o novo ano nos traga a força para conseguirmos
tudo o que mais queremos,


e que a sorte dê um empurrãozinho...

quinta-feira, dezembro 27

Pagar? Para quê?

Hospital CUF Descobertas - 19h - "a fila de espera atinge as 3h..." responde a menina da recepção. Meia-volta aos calcanhares e siga;
Hospital da Luz - 19h30 - "estamos com um tempo de espera de 2h30..." adianta a menina da recepção;
Hospital CUF Infante Santo - 20h - "a fila está em 1h de espera...". Ok. Abanquemos então.
Acho que já passava da 1h quando saímos daquela urgência com diagnóstico de "gripe mal curada com infecção respiratória agravada pelos problemas de asma e afins". Algum oxigénio, soro e outros que tantos depois, e depois de prescrita a receita, fomos finalmente para casa após um dia demasiado comprido.
Justificação para a demora incompreensível? Dois médicos para mais de 40 doentes, a fazer serviço ao mesmo tempo na "triagem" e no SO.
O terceiro mundismo sente-se quando nos dispomos a pagar uma urgência num hospital particular e apesar disso esperamos mais de 4h pela dita. Há coisas fantásticas não há?

quarta-feira, dezembro 26

é... podia ser pior...

Ceia de Natal:
500 grs de gambas de tamanho razoável;
3Kg de perú;
1l de tinto alentejano;
sal e pimenta qb.

E assim se fez a ceia do Natal. Na minha casa, com lareira e pantufas. Bem bom!
Agora é desmoer... Ai, estou tão cheia!

PS1: o velho lá chegou às 0h, mas cheira-me que já ía no fim da carreira, as melhores já tinham saído, como os carros, os aviões e os barcos. Fiquei com os electrodomésticos. Podia ser pior... podia ser pior...

PS2: O velho que me apareceu por lá não tem correspondência com a figura exposta. Mas é pena.

quinta-feira, dezembro 20

O Natal e essas coisas...

O Natal já não é o que era. Costuma usar-se esta expressão quando não se sabe definir bem porquê, ou quando vários factores concorrem para que achemos que alguma coisa perdeu interesse, glamour, paixão. É que sinto em relação ao Natal. Nas famílias modernas não há um verdadeiro Natal. Quando todos viram as costas a todos, quando não é feito sequer o esforço de estar, custe o custar, esse dia, com todos os que compõem a família directa, aquela que interferiu na nossa vida de criança de forma visível. É o que se passa na minha família. Isso aliado à saída de casa do meu pai aos meus 23 anos, matou-se o meu Natal.
Hoje olho para o Natal com nostalgia do que foi, e com desejo profundo de que ele passe depressa. Por isso, este ano e pela primeiríssima vez a consoada faz-se na minha casa, apenas e só com o meu marido e a minha mãe. E a partir daqui, será sempre assim, assumo o papel de chefe desta família completamente desagregada e nos anos em que o meu irmão possa passará também connosco, mais o meu sobrinho e a minha cunhada. Será sssim. Será mais fácil. Será menos custoso. Ir para a casa da minha mãe "vazia" é muito pior. Acho. Se os tempos mudam, mudam-se também as tradições.
Mate-se o nosso Pai Natal e assuma-se que já é outro o que visita a nossa descendência. Vai ser mais fácil para todos.
É se querem um testemunho que mais parece ser o que eu diria sobre o meu Natal vão a
http://havidaemmarkl.blogs.sapo.pt/ e no último post deste senhor têm exactamente a minha história.

terça-feira, dezembro 18

426 € / mês?

Bem sei que provavelmente terá sido o aumento possível, e já é significativo, mas como raio se vive com 426 Euros por mês?

terça-feira, dezembro 11

Recomeços

A vida é feita de novos e únicos recomeços. Nem sempre fáceis. Nem sempre desejados. Nem sempre pacíficos. Muitas vezes a continuidade parte da ruptura. E, convenhamos, no 25 de Abril não nos saímos assim tão mal, pois não? Então, olhos em frente. Vida nova que aos 57 muitos ainda estão por vir. E nunca esquecer: sortudos aqueles que são os amados, pobres os que afastam esse amor. Para ti, Mãe. O amanhã começa hoje. E o hoje escreveste-o muito bem! I´m proud of you! (não eras tu que dizias já saber inglês? Então vai ver...)


quinta-feira, dezembro 6

A vida dura de uma acompanhante de um trabalhador-estudante

Pois, é duro. Teoricamente não sou eu que estudo. Mas já ouviram falar em efeitos colaterais? Passo a explicar:
Ponto 1 - Detesto cozinhar e gerir a alimentação doméstica. Ora, até há dois meses atrás essa tarefa cabia ao marido. Agora, sofro horrores e só como porcarias. Não tenho paciência para cozinhar, não tenho sequer um livro de cozinha que me ensine a cozinhar. Please! Pai Natal salva-me. Mostra-me o que se faz por exemplo com... bifes de peru, ou espinafres, ou qualquer outra coisa que não massas e bifes de vaca, vulgo, bitoques.
Ponto 2 - O que se come lá em casa? Frangos assados, pizzas, hamburgueres, massas variadas com natas e afins. Batatas fritas. Maionese. Sniff...
Ponto 3 - O serão. O serão antes tinha duas pessoas e duas gatas. Agora tem uma pessoa e, nem sempre, duas gatas (às vezes esquecem-se que eu existo ou trocam-me pela lareira se estiver acesa). Consequência, sofá, CSI e todas as outras séries do AXN, com direito a mantinha nos joelhos. Conversa? Diálogo? Só às 23h. Ai!
Ponto 4 - Já vos disse que não gosto de cozinhar?
Ponto 5 - Fins-de-semana? Dois dias de actividades várias. Entre lides domésticas, abastecimentos vários e estudos, sobram... 2h?! Ups. Já é segunda-feira. Rhhh...
Ponto 6 - Sexo? Ah... isso... pois...

quarta-feira, dezembro 5

percebe agora?

458.159 pessoas no desemprego. 458.159 pessoas inscritas nos centros de emprego, provavelmente a grande maioria a receber de um fundo de desemprego à espera que o mercado as volte a integrar. 458.159 pessoas. É isto que significa os tais 8,2% que a Eurostat aferiu sobre o desemprego em Portugal. E mais, a estas há que juntar os milhares de jovens (e menos jovens) a recibos verdes, contratos a prazo ou simplesmente com ordenados abaixo dos 500€. Percebe agora Sr. Cavaco porque não nascem mais crianças em Portugal?
Obs. Fiz o cálculo com base na estimativa de existirem 5.587.300 portugueses em idade activa neste momento.

segunda-feira, dezembro 3

Vamos pensar nisto?


Alma de Campeão.
Corpo com deficiência.
Como eu gostava de ter esta força na vida...