A mim faz-me confusão certas coisas. Como pessoas com cancro ou com fibromialgia terem um despacho de uma Junta Médica a dizer-lhes que são calonas e devem é apresentar-se ao emprego, ou juízes que decidem que para lavar alfaces ou fazer arroz de pato é preciso NÃO ser seropositivo, ou melhor, não ter VIH. Pergunta-se: então os seropositivos não podem cozinhar para a família e amigos? Nem colocarem-se em contacto físico, tipo, aperto de mão, com o vizinho do lado? Pois, parece que sim, parece que há uma probabilidade de um para não sei quantos milhões de apanhar SIDA por esses comportamentos de risco. Eu, tenho para mim, que a ignorância é um posto. E desse mal não escapa ninguém, nem mesmo o crème de la crème da sociedade portuguesa, como o são... os juízes! Ora, diz-se na sentença (pelo que li na imprensa) que o problema não é o virus da imunodeficiência adquirida, mas sim o facto de outras doenças altamente contagiosas poderem ser propagadas a quem ingere os cozinhados. Claro! Estava já eu a dizer mal, e puxar o véu do preconceito. Naturalmente que pessoas com doenças contagiosas não podem ser cozinheiros, como, por exemplo, pessoas com herpes! Já a questão que lancei em primeiro lugar neste post, essa tem o mérito de, de forma simples e silenciosa, devolver à Segurança Social todo o seu esplendor de outrora, evitando o escândalo das baixas fraudulentas. Volta Salazar, tens o caminho aberto. Andamos todos anestesiados em qualquer coisa... Só pode. Será da água?
terça-feira, novembro 20
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1 comentário:
Ainda hão-de obrigar os seropositivos a usar um crachá ao peito identificativo da doença, como nos idos de 30 e 40 na Alemanha. Os democratas aprendem mais com a ditadura...
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