quarta-feira, janeiro 17


A sensação que fica é a de um eterno desfolhar.
Não por sentimentos de perda,
Não por melancolias pesarosas
De destinos mal cumpridos.
Mas de um caminho a construir-se
Num passado que se encerrou.
E daí que caiam folhas
Por não mais voltarem.

Tal como o que se foi.
Alegrias contidas, tristezas proclamadas
Ficam sempre as memórias.
Ah...! As memórias, recordações do que se tem
Sonho do que não se alcança.
Mas a sensação que fica é a de um eterno desfolhar.
Até que... pétalas não há.
Como se de ornamentos se tratassem.
Mas fico eu, só, com todos.
Como se de mim se tratasse!

Para os cépticos, como eu, dou-vos o que pensei agora.

P.S.: sim, fui eu que escrevi.

4 comentários:

Zé O Branco disse...

P*** C***!!!

Paasou-se e até já escreve e tudo....

"Sôtôra", qualquer dia temos livro, não?!?!?!?

Texuga disse...

Quem sabe...
Quando estou em paz comigo escrevo.
Quando estou enraivecida desabafo. É diferente.

Anónimo disse...

Só posso que fiques em paz!
Em parte pela tua escrita, em parte porque mereces.
E ainda outra parte porque gosto de ti!

Anónimo disse...

Só posso desejar que fiques em paz!
Em parte pela tua escrita, em parte porque mereces.
E ainda outra parte porque gosto de ti!