terça-feira, janeiro 16
Quotidiano
O quotidiano deixa-me de rastos. Chupa-me todas as energias e deixa-me prostrada ao fim do dia. Será bom sinal? É sinal de que todo o dia tenho afazeres que me ocupam, mais do que deviam se calhar. Mas que fazer? Quero até aos 30:
- Estar "Mestrada"
- Ter um ordenado digno desse nome
- Ter direito a segurança social
- Ter futuro
Isso o que implica? Que se faça tudo ao mesmo tempo! Ora, assim sobra muito pouco tempo para aquilo que vulgarmente se chama «as melhores coisas da vida!» Quem sofre? O meu cérebro. Mas também, quem me conhece, sabe que o vulgar casa-trabalho não me preenche. Preciso sempre de exercitar o meu intelecto e a minha capacidade de resistência. Depois meto-me em tudo ao mesmo tempo. Claro, faço tudo à pressa e não passo do razoável. Não me posso sentir satisfeita com os resultados quando sei que faria melhor com tempo e paciência. Mas isso é pedir muito num país que premeia não a méritocracia como pensa o nosso PR mas sim o estarmos no lugar certo à hora certa. Burros são os que, como eu, não se evidenciam pelo tamanho dos saltos e pela capacidade de insinuação, não intelectual, mas social.
Parecer mais do que se é é vulgar. Ser o que se parece é mais dificil e é preciso muito treino para isso! Mas enfim, cá andamos. Um pé diante do outro. E viva a geração recibo-verde!
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1 comentário:
VIVA!!!!!!
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