A caminho de casa, mais especificamente do supermercado, telefona a Zukkar: "tenho uma ideia fantástica para o nosso negócio!" Bons tempos, aqueles em que sonhávamos as duas em uníssono. Curioso: passaram dois anos desde que abandonei o barco, parece que foi ontem. Licenciem-me, percorri meio mestrado, consolidei a minha relação pessoal, amadureci, deixei cair aspirações presas nas núvens, pés na terra. E agora percebo, o futuro está naquilo que conseguirmos fazer por nós. E por isso tenho amadurecido a ideia de arranjar qualquer coisa minha, que me permita gerir-me, já que as gerências alheias me deixam um cadinho irritada...
Daí o telefonema. Diz a Zukkar: "é uma óptima ideia mas não posso falar pelo telefone!" Sente-se aqueles olhos a vibrar. Só quem a conhece! Os amigos servem para isto. Para nos darem aquele empurrão quando não sabemos bem onde ir buscar a força. E nós, devemos aproveitar-nos disso e seguir em frente.
São só ideias, nada mais. Mas as ideias permitem oxigenar o cérebro. E o facto é que a partir de Janeiro não sei bem o que vou fazer à minha vida, provavelmente a porta da Adminsitração Pública fecha-se, e vou ter de me fazer à vida, again. Ah! Sem subsídio de desemprego, que isso é para quem pode, não para quem quer, ora essa!
Congeminemos então...
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