Arquivaram o caso Maddie. Pois então, o que haviam de fazer se já se percebeu duas coisas: a criança não está viva para ser encontrada, os pais da criança são amigos íntimos das mais altas estirpes britânicas. Deixá-los, coitados, na sua dor...
Esmeralda Porto. Parece que os psicólogos que acompanham a transição para o pai biológico continuam a dificultar a entrega que o diligente juiz se apressou a decretar. Coitado do pai...
Quinta da Fonte: mais tiros houvessem e os ciganos até casas com piscina sacavam ao poder público. Para lá colocarem os seus plasmas, as suas playstations...
Direitos da comunidade cigana em Portugal: a comercializarem bens que não cumprem a legalidade, em bancas não licenciadas, em espaços não autorizados, a terem casas dadas pelas Câmaras, a terem o rendimento mínimo de inserção multiplicado pelo extenso agregado familiar, a terem saúde gratuita (por estarem desempregados), a terem advogados gratuitos para os defenderem das confusões como a da Quinta da Fonte, direito a conduzirem carros sem carta e sem seguro, porque não têm a escolaridade obrigatória para a tirarem, etc.
Deveres da comunidade cigana para com o Estado: ?
Isto não é um protesto racista, é uma crítica ao Estado, porque permite que uma comunidade inteira de milhares de pessoas vivam à margem da lei, sem deveres, só direitos.
Quanto à comunidade negra que supostamente agrediu os ciganos, se não gostam das casas que lhes foram DADAS podem sempre voltar para os seus países de origem. Não se houve dizer que os emigrantes no Luxemburgo tenham direito a casas, e esse país também tem uma dívida se calhar ainda maior do que a que Portugal tem com as colónias para com os portugueses que há décadas ajudam a economia daquele pequeno país, com o seu trabalho. Não sou de direita, sou pelo Estado. E o Estado Pós-Social obriga-nos a todos a parar para pensar como inserir pessoas na sociedade, e não como mantê-las à margem, que é o que estes bairros sociais conseguem. Não dês o peixe... ensina a pescar.
Diz Mário Crespo aqui http://jn.sapo.pt/Opiniao/default.aspx?opiniao=M%E1rio%20Crespo:
A culpa não é só de quem usufrui desses dinheiros. A principal responsabilidade destes desvios cai sobre os oportunismos políticos que à custa destas bizarras benesses, compraram votos de Norte a Sul. É inexplicável num país de economias domésticas esfrangalhadas por uma Euribor com freio nos dentes que há famílias que pagam "quatro ou cinco Euros de renda" à câmara de Loures e no fim do mês recebem o rendimento social de inserção que, se habilmente requerido por um grupo familiar de cinco ou seis pessoas, atinge quantias muito acima do ordenado mínimo. É inaceitável que estes beneficiários de tudo e mais alguma coisa ainda querem que os seus T2 e T3 a "quatro ou cinco euros mensais" lhes sejam dados em zonas "onde não haja pretos".