terça-feira, janeiro 22

Ansiedades


Ando assim. Cheia de ansiedades, sonhos, partidas adiadas, chegadas que teimam em não acontecer. Tudo está no seu sítio. E eu...? Parece que não estou. Que não me fico. Que me falta. Sentimentos femininos. Certamente. Que os masculinos são mais terra-a-terra. Talvez. Mas isso não muda o que sinto. Sinto-o e pronto, ok?

Haverá por aí quem sinta assim? Estranhamente?

ÂNSIA: opressão física ou moral;
perturbação causada pela incerteza;
angústia;
aflição.

quarta-feira, janeiro 16

Dia dos Reis! Muito à frente

É verdade! Então e aquela de os pais porem as crianças a fumar no dia de Reis?! Espectáculo. Ainda dizem que não somos modernos... Portugal é muito à frente, mesmo muito à frente! Tinto com fartura, nas sopas de cavalo cansado pela manhã, trabalho no campo, ali, a criar músculo, para um dia serem Homens, e um dia por ano, toma lá um maço e vai brincar com os teus amigos. É por estas e por outras que eu adoro o nosso rectangulozinho, tem tudo como no supermercado. É como os bébés: quando são crianças queremos que arrotem e se bufem com fartura, depois dizemos-lhes que é feio e tal... Uma porrada com um cajado pela cabeça abaixo!

Coisas

A vida tal como ela é às vezes é monótona. Existem momentos de profunda angústia pelos outros que tardam a chegar, como .... as notas dos relatórios de mestrado! Sim, esse é o meu stress actual: ver que tenho nota suficiente para trabalhar na dissertação. Chamem-me maluca.... Vá... Eu espero... Já está? Óptimo. Avancemos então.
Outro stress que tenho é aturar as esperas pelo meu marido. Tenho tido na pele a consequência do que foi um ano de ausências da minha parte. E... meus amigos: custa. Custa sair do trabalho, vir para casa, falar com as gatas e não o ter cá. Custa não usufruir do serão em família. Só o ver 10 min por dia, imediatamente aqueles em que temos um olho aberto e outro assim-assim. Mas sei que está a fazer o que é melhor para ele. E para mim! Já não posso ouvi-lo refilar porque tem as mesmas responsabilidades do que os outros (ou maiores) mas não sendo Sr. Eng. não é tratado de igual forma. Já passei por isso. Terrível e frustrante para quem tem dois, corrijo, um e meio, quase dois, dedos de testa.
Mais coisinhas... Ora, a minha Maria anda de funil desde dia 31 de Dezembro porque resolveu arranjar uma ferida na cara que teima em coçar e pôr em sangue. Está um bocado arreliada mas pronto. Até é uma querida.
Mum... mais coisas... nada! Nada! Casa-trabalho, trabalho-casa. É. Vida triste.

quinta-feira, janeiro 10

Oba! Hirra! Hurra!

Óptimas notícias de ano novo!
Primeiro, a aprovação de um acto jurídico como um tratado internacional no lugar próprio, e onde todos o são, no Parlamento. Depois caberá ao Presidente da República ratificá-lo. Simples.
Segundo, a decisão acertada de que aviões são precisos em Alcochete e não na Ota. A margem esquerda do Tejo é um "deserto", como tal precisa de desenvolvimento. E de uma terceira ponte onde realmente vivem pessoas, como o Barreiro. Assim, os turistas entram na cidade pela Vasco da Gama que é bem bonito e pode ser que a concessão milionária seja revista e o Ferreira do Amaral enterrado vivo.
Terceiro, o meu salário vai aumentar em 2,1%. É melhor que nada.
Quarto, sou feliz. Tenho o meu marido e as minhas gatas, "ambos os três" maravilhosos. Gostam de mim incondicionalmente e eu deles mais que tudo.
Enfim. Que se mantenha a paz na minha vida. É só o que quero.
Ah! E que a minha casa se valorize claro! Oba!

terça-feira, janeiro 8

O problema do desemprego

Os níveis de desemprego estão tão mal, tão mal, tão mal, que até este senhor se está a ver aflito!
Vamos todos ajudar? :) Mandamos-lhe puzzles de 1000 peças para começar, depois vamos dificultando os hobbies...

quarta-feira, janeiro 2

divertimento

Vão ao google, escrevam político honesto e cliquem no botão sinto-me com sorte.
Muito bom!

Eu? Bem obrigada.

O novo ano afigura-se complicado. Vamos pôr as coisas assim: lá por casa temos duas baixas. Um não consegue respirar e parar de tossir e espirrar há mais de 2 meses, tendo a situação agravado nos últimos dias. Outra, a Maria, tem um funil enfiado na cabeça desde dia 31, porque resolveu aparecer com uma ferida no focinho que a mim e à madrinha da bicha parece ser uma micose e à veterinária não pareceu nada, ao ponto de não lhe ter feito nada quanto à mesma e dizer simplesmente que se tratava de uma feridita sem importância a tratar apenas com Betadin. Enfim. Tivémos duas experiências médicas na semana do Natal que nos levam a pensar que o desleixo na saúde é total. O pior é que em ambas pagámos porque em ambas não recorremos ao SNS mas a médicos privados. A diferença é que uma é dedutível no IRS (a do A.!) e a outra não.
Eu? Eu estou bem obrigada, rija que nem um pêro.