quarta-feira, maio 30

piadola

Encontrei esta e achei o máximo.

"A quantidade de vezes que o euromilhões sai em Portugal faz-me desconfiar que das duas uma, ou é ajuda humanitária ou foi a forma que a UE encontrou de nos dar os subsídios sem passar pelo governo."

Greves

Eu gosto de greves. Significam um dia de trabalho sem trabalho. Passo a explicar: a pessoa levanta-se, arranja-se e sai de casa. Trânsito, anormal trânsito. Perde-se em média mais 1h do que o habitual em deslocações nestes dias. Bom. Menos uma hora de trabalho. Gasta-se tempo e paciência. Menos paciência para o trabalho. Gasta-se mais dinheiro. Revolta com o trabalho. Depois chega-se ao local da labuta. Mais tarde do que habitual. Inicia-se as tarefas diárias. Pouco que fazer, provavelmente, pois se os colegas estão em greve...! Não sei, a ver vamos. Ainda é cedo para saber isso. Chega-se ao fim do dia. Volta-se para casa no já esperado comboio do amor das filas de trânsito. Chega-se mais tarde, pois então. Atrasados para tudo, ao longo de todo o dia. Quando vamos para a cama qual o saldo? Mais valia ter feito greve! Pela chatice que foi ir trabalhar ficava em casa não gastava dinheiro mas também não o recebia. Chiça.
Bom, o que ainda confere dignidade a esta greve é o facto de não ser à sexta. Ao menos assim não há a eterna desconfiança, completamente infundada claro, de que só se faz greve para não ir trabalhar... Sinceramente, ele há cada um!
Já agora nesta greve luta-se por...?

domingo, maio 27

Faz hoje 4 anos...

... Que comprei a minha 1ª casa!
E o dia foi passado assim:

RGGHHHH!!!!

A cabeça a estoirar, o trabalho para acabar e as gatas a miar!

terça-feira, maio 22

Máquina de lavar loiça

Tendo em conta que a data do meu aniversário se avizinha, e porque eu sou uma pessoa que gosto de partilhar tudo com o meu marido, podiam todos juntar-se e darem-nos uma máquina de lavar a loiça que reuna 2 requisitos essenciais:
1º Funcione de forma eficiente, onde eu possa sobrepor 2 peças sem ter o mistério presente sobre se a peça de cima ficará limpa (só desmistificado quando eu abro a porta no fim e faço a escolha do que está limpo e o que está sujo);
2º Os pratos caibam na posição vertical e no sítio especialmente concebido para o efeito.
Vá lá... Uma qualquer!

domingo, maio 20

Tão depressa está sol

Mas vamos lá a saber.... O que raio se passa com o tempo? Ora estamos de chinelos de enfiar no dedo (havaianas como agora se diz, porque no meu tempo eram chinelos) ora tenho de ir buscar umas meias, porque se me estão a enregelar as extremidades?!? Ora, parece-me que o S. Pedro está muito indeciso. Pudera, sem saber se pode deixar o Verão vir a tempo de os alfacinhas poderem votar, até eu me baralhava! Afinal sempre é a 15 de Julho? Decidam-se lá que é para a gente saber a partir de quando marca férias. Não por causa do dever cívico (até porque eu voto em Alcochete! Lisboa para mim é só dever, o prazer é na outra margem) mas para ver se o S. Pedro nos diz quando é que está bom para a praia....

sábado, maio 19

Lisboa down town


O meu marido anda por aqui...
A fotografar!

Sou do tamanho do que vejo e não da minha altura



Finalmente! Estava a ver que não!

Bom. Ri-mo-nos. Mas não brilhante. Dêm tempo ao rapaz para amadurecer e cá estaremos para assistir.
A sala é engraçada. Um conceito diferente de ver teatro... ou stand up comedy se preferirem. Tipo café, com mesas e cadeiras, o pessoal desorganizado por ali.
O público, com excepção de 2 ou 3 casais mais velhos que vieram com os putos, era todo menor de 30 anos.
O texto, simples. Quase piada fácil. Mas com a vantagem de ser intemporal. À excepção de dois ou três apontamentos sobre os últimos acontecimentos neste pequeno país.
Gostei sobretudo da parte em que o Bruninho apela à morte por AVC de todos quantos compôem o call center da TVCabo. Zukkar, vai ver para te rires!
E pronto. Uma noite de sexta-feira diferente.
Parabéns ao puto.

quarta-feira, maio 16

Maddie


Aparece! Apenas isto.


Quanto aos meios envolvidos na busca? Ainda bem! Venham todos.


Os casos por resolver? Apure-se de quem é a responsabilidade. Se a houver, actue-se. Se a não houver, e a resposta seja a crescente cooperação que se tem instalado na União Europeia (já ouviram falar da Europol? E do Mandado de Detenção Europeu? São coisas recentes, não haviam para o nosso Rui Pedro...) então não se levante falsos testemunhos.


Já quanto à comunicação social... enfim! Sem palavras. Já que temos de viver com eles, então que a sua total ausência de profissionalismo ajude a não deixar cair no esquecimento.


Claro que neste caso o impacto é maior. O país é pressionado por todos os lados para levar a busca a bom termo. Chama-se a isso política: interna (dinheiro, turismo) e internacional (relações diplomáticas com o Reino Unido e restante União Europeia, como ficam se formos despreocupados?).


Não esquecendo, claro, que não se vai jantar a outra casa, nomedamente, um restaurante, e se deixa três crianças com 3 e 4 anos a dormir num apartamento a 100 metros ou até geminado! Sobretudo num país estrangeiro... Mas quem sou eu. Nem tenho filhos.

Divórcio

Depois de mais uma vez me deliciar com um texto do nosso amigo virtual em http://semquorum.blogspot.com/ e de recordar a notícia ouvida hoje de manhã na rádio na hora e quarenta minutos de trânsito com que esta maravilhosa Lisboa me presenteou (obrigada Lisboa! Estás no meu coração!), achei que tal proposta merecia o meu deleite intelectual.
Não conheço obviamente a proposta a proposta de lei a apresentar pelo BE. Mas, analisando de fora o que me parece ser tenho a dizer uma coisa, um pouco à Marques Pentes: "que disparate". Não a ideia, mas a concretização.
Quereis pois pôr um cartório notarial a decretar divórcios sem mútuo consentimento? E já agora, vendas de imóveis sem consetimento entre o comprador e o vendedor? Ou escrituras de partilhas onde os herdeiros não se entendem e cada um contratualiza o que quer? Oh senhores! Parai para pensar. Se não o fizestes, que o faças agora, pós 13 de Maio, inspirado nas melhores tradições católicas.
Casamento: encontro de vontades de 2 pessoas de sexo diferente. Logo, após o pedido e afixação de editais e coiso e tal, 15 dias e dá-se a boda.
Divórcio: uma de duas, encontro de vontades quanto a questões essenciais, como sejam, custódia dos filhos menores, futuro da casa da família, pensão de alimentos quando alguém precisa de a receber, ou, profundo desencontro de vontades. No primeiro caso, meia dúzia de euros num advogado que prepare o acordo, vai-se ao notário, assina-se, está feito. No segundo caso vai-se à casa da justiça discutir os termos do divórcio. Porquê? Porque se eu estou doente, não vou ao cartório, vou ao médico. Porque cada instituição pública tem a sua função. Se não há acordo a via é o contencioso. Não há volta a dar. Gasta-se o que não se tem, perde-se anos e consegue a bendita sentença de divórcio. E isto mesmo que a outra parte não queira o divórcio. É preciso é que se prove a "ruptura da vida familiar". Como? Provando que a outra parte não cumpriu o acordo, isto é, que não cumpriu os deveres conjugais elencados no Código Civil. O que é de lamentar, no séc. XXI, não é eu ter de recorrer ao tribunal para fazer valer a minha vontade, mas sim quais os fundamentos que eu tenho na lei para a ruptura da vida em comum e portanto, para conseguir o divórcio. São eles: dever de respeito, de fidelidade, de coabitação, de cooperação e de assistência. Se a outra parte no acordo violou um destes deveres de forma reiterada tenho à partida um fundamento para o divórcio. O problema reside no facto de a ausência de amor/paixão (conforme a importância dada a cada um destes sentimentos por quem estiver em causa) não ser ainda fundamento de ruptura da vida familiar. É simples, o marido é o melhor amigo mas não existe intimidade no casal, nem afectividade enquanto casal, e a mulher sente que o casamento acabou, mas não o marido, que quer continuar (muitas vezes por razões patrimoniais, tão só!) como é que ela pode "ganhar" uma acção de divórcio? Não pode. Vai permanecer casada até que a morte os separe. É isto que se tem de alterar. Ainda que a previsão de uma norma não deva ser constituída por emoções/sentimentos mas sim por factos objectivos (porque possíveis de provar em tribunal), no campo do direito da família não há outro caminho. Ninguém deve continuar casado com quem não ama. E por isso, esta ideia do BE é de louvar. Mas sempre com o pressuposto de que quem pede o divórcio unilateralmente, o tem de fazer junto do tribunal, não porque se pretenda encontrar o "conjuge culpado" como actualmente, para nessa culpa fundar a pretensão do divórcio pela parte autora, mas porque é ao juíz que cabe substituir-se à vontade das partes em qualquer contrato jurídico celebrado num Estado de Direito Democrático como o nosso. Mais ninguém tem poderes de soberania para tal.

domingo, maio 13

Studying, again and again!

Studying, again and again!

quinta-feira, maio 10

Entrevistas de emprego - um mundo desolador

É com profundo desânimo que escrevo estas linhas. Não vos sei explicar por palavras o que sinto relativamente ao mundo da advocacia. Ontem, fruto de um conhecimento pessoal com uma companheira de mestrado, fui a uma entrevista numa grande sociedade de advogados de Lisboa. A entrevista começa com a frase: "quem é que me entregou o seu curriculum? desculpe lá, é que eu não me lembro!", passou depois à interrogação "sabe quem eu sou aqui dentro?", ao que eu respondi "não!", daí descambou para perguntas do género: "diga-me em que locais já esteve... em inglês." Pronto, daí ao descalabro foi um segundo. Descontrolei-me, deixei de pensar, não consegui articular uma única frase em inglês, e expliquei-lhe que compreendo inglês mas não o falo, porque nunca tive de o fazer, e portanto não sou fluente. Ele responde "então o que está aqui a fazer?" Eu respondo "pois, provavelmente nada!" Foi surreal. Foi desgastante, desmoralizante, e sobretudo chegou à humilhação. Não porque o Sr. me tenha enxovalhado, mas porque fruto da minha aparente calma e confiança em mim e no meu passado, o Sr. assumiu que tinha de me destronar da minha pose, soltar a minha agressividade e a minha defesa natural, dizendo coisas como "nunca tive cá ninguém com um inglês como o seu", ou "nunca tive uma entrevista como esta, em 11 anos de entrevistas" mas depois, quando eu demonstrava que estava psicologicamente pronta para me ir embora, retorquia dizendo "mas diga-me, porque é que o escritório deve ficar consigo", ou "descreva-se", demonstrando uma inusitada curiosidade no espécime que tinha à frente. Senti-me acossada, qual rato branco de laboratório, sem ter para onde fugir. Foi profundamente mau. No fim de quase 60 minutos de agonia, o senhor faz a pergunta mais estranha (no contexto do que se passou antes), "para contencioso não me serve porque não tem disponibilidade imediata, porque não sabe inglês e porque claramente tem outros objectivos que não este (por causa da área do mestrado)", mas quer que fiquemos com o seu curriculum na nossa base de dados para outras áreas e outras vagas que possam existir no futuro?" A minha vontade foi dizer: não, queime-o! Mas lá me aguentei e com o meu sorriso trinta-e-três lá disse "claro que sim!".
Foi isto meus amigos, uma humilhação, mais uma. Ir a entrevistas a escritórios de advogados é terrivelmente embaraçoso e stressante. Corre-me sempre mal. Porquê? Porque os senhores que me entrevistam estão no seu pedestal e não percebem que o que têm à frente é uma pessoa com experiência no mercado de trabalho que reúne duas características essenciais: carácter e ambição. Aliado ao facto de que não trabalho de borla, porque na minha terra isso é escravatura e porque tenho contas para pagar, sou liminarmente descartada da bolsa de emprego. Porquê? Porque o que é procurado é ingenuidade, inexperiência e submissão.

terça-feira, maio 8

PARABÉNS AJJ!

PARABÉNS ALBERTO JOÃO AMIGO. MAIS UNS ANINHOS E PRONTO, ESTÁ FEITO.
BOA REFORMA, BOAS PRAIAS NO PORTO SANTO, BOAS CASAS SABE-SE LÁ ONDE, E SOBRETUDO, RICAS CONTAS BANCÁRIAS ATÉ MORRER.
EU SAÚDO-TE PELA TUA BRILHANTE CARREIRA E PELA CONQUISTA QUE É MANTERES TANTOS ANOS ESSE POVO NA PURA IGNORÂNCIA...

Já agora, e já que és Deus e Senhor nessa terra, vê lá se baixas os preços do avião de Lisboa, porque duas pessoas vão a Barcelona por 200€ e à Madeira nem por 400€!

sexta-feira, maio 4

O fim do mundo em cuecas...


Ontem ocorreu o fim do mundo em cuecas por bandas do largo de Santos. É que por volta das 11h30 da manhã a minha bicheza das chamadas (o electrodoméstico que serve para falar com as pessoas chamado telemóvel, estão a ver?) morreu. É verdade! Desligou-se e não mais abriu o seu ecranzinho azul para o mundo. Dei-lhe voltas, fiz-lhe festinhas na parte do botão on-off, até lhe disse que o levava ao parque se ele se agarrasse à vida como um leão! Nada.... Bom, por alturas do fim da tarde e depois de várias horas incontactável (isso é que é difícil!) fomos ao médico. A médica de triagem, olha para o bichinho e diz: "Isto é do botão, que deve estar partido..." (pausa) "e são 60€ de reparação se quiser". Eu, alto! Que 60€ o bicho não vale! Toca de agradecer e voltar-me para o lado comercial da loja. Depois de uma indecisão inicial, lá fiz o funeral ao bichinho e adquiri uma nova bicheza, que não desfazendo o defunto, é uma maravilha da técnica.

Vou passar a mostrar uma foto do seu book:




N´é lindinho? Eu acho que é bastante catita.
E sabem que mais, tenho um amigo (e vizinho) jeitoso que lá soldou o botão on-off do defunto e conseguimos tirar das suas entranhas todos os meus contactos e etc., que eu já dava por perdidos. No final das contas, tudo acabou bem, e eu com menos 57€ na carteira...

terça-feira, maio 1

Alívio!

É com satisfação e com a clara sensação de dever cumprido que vos digo que mais uma fase académica se cumpriu, neste caso a exposição oral do que vai ser o meu relatório final para uma das cadeiras mais exigentes com que me deparei nos meus quase 20 anos de escola! Pois é! Este ano cumpro 20 anos de estudos, se pensarmos que comecei aos 6 e não mais parei à excepção do ano lectivo de 2005/ 2006. Surreal! Não admira que a minha cabeça esteja toda burn out! Isto é de loucos! Sou mesmo maluca!
Mas enfim, cá estamos. E dia 21 já tenho a próxima exposição. Muito que fazer, muito que fazer...