sábado, julho 28

Oficialmente... férias!


Estou oficialmente de férias.

E sem PC por 8 dias. Por isso, see you! :)

sexta-feira, julho 27

Ah pois é! Quem estuda sempre alcança!

O orgulho é o sentimento de prazer, de grande satisfação sobre algo que é visto como alto, honrável, creditável de valor e honra.
E eu estou tão orgulhosa de ti...


Soltem, soltem os prisioneiros.

Não consigo compreender se o homem pensa mesmo assim ou se se faz de deficiente de propósito?!

http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=47543

É que as barbaridades que em 30 anos de ignorância consentida este Sr. já disse leva-me a crer que é mesmo deficiente mental. Não há outra hipótese.

o fim...

E agora, que vai ser da minha vida?

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1300604

Era lá que me abastecia, os preços são baixinhos.... Vem o Continente e é mais caro!
Não concordo. Façamos uma manifestação...

o meu mais que tudo

De todos os 7 tinha de me calhar o Rezingão!
Mas aí é que está: Mesmo assim é o melhor de todos!

quinta-feira, julho 26

Ah pois é...



Então e agora Senhor Primeiro Ministro, vai um processozinho contra a Sra. Elizabeth Nash e o jornalinho?
Estou a ver: José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa C. The Independent

quarta-feira, julho 25

O direito a ser pai E homossexual!

Este longo post vem da leitura desta notícia:

Não defendo sem reservas o direito absoluto à adopção de crianças por casais homossexuais. Concordo com os que acham que a convivência com uma realidade homossexual pode afectar a orientação sexual da criança (ainda que seja apenas um dos condicionantes que em nada afectará se não for já essa a genética da pessoa em termos sexuais), mas não a ponto de dever ser o único elemento a ponderar num sim ou não a esta realidade. Aliás, outros factores muito mais importantes para mim devem ser considerados: o facto de em termos sociais ser importante para a criança partilhar um lar comum ao das outras, em que exista um homem e uma mulher como pai e mãe (e por isso acho igualmente péssimo para as crianças as famílias monoparentais), o facto de não beneficiar dessa dita normalidade em todos os momentos importantes do seu crescimento, etc. Mas sinceramente, à medida que vou amadurecendo e retirando do meu horizonte todos os ideais da minha adolescência que hoje acho parvos, penso que o melhor que podia acontecer a tantas e tantas crianças abandonadas pelas famílias que as geraram era serem criadas e amadas por tantos casais homossexuais que vivem anos em harmonia numa mesma casa. Acho que os homossexuais maduros, que já passaram pela fase difícil da descoberta e aceitação do que são, e quando já têm uma relação estável (o que por norma acontece alguns anos mais tarde que os casais heterossexuais, exactamente porque têm de descobrir, apreender, aceitar e "viver com" e isso leva tempo) são tão capazes de criar como os casais ditos "normais". São coesos e vivem num mundo perfeito porque fora de casa vivem o horror da discriminação. Analisado caso a caso acho que muitos casais homossexuais podem e devem ser pais através da adopção.

Mas quando a criança é filha biológica de um elemento de um casal homossexual fico chocada com a intransigência do Juiz português em declarar que "a menor deve viver no seio de uma família, de uma família tradicional portuguesa, e esta não é, certamente, aquela que seu pai decidiu constituir, uma vez que vive com outro homem, como se de marido e mulher se tratasse». Mas o que é isto? Decidiu constituir? Os homossexuais não escolhem ser homossexuais! Ninguém escolhe a diferença, o homem é um animal social e gregário. Se eles pudessem eram "normais". Dava menos trabalho e tinham mais direitos! Mais, estamos a falar de um colectivo de juizes da Relação de Lisboa, são pessoas que não chegaram aos tribunais ontem. Foram e continuam a ser juizes de direito da família, que vieram alterar a decisão do juiz de comarca porque era demasiado inovadora. É mau para o Estado e sobretudo para o sentimento de justiça dos seus cidadãos. Se os argumentos passassem por dificuldades económicas, de estabilidade, etc, e culminassem na homossexualidade eu compreendia. Agora retirar a guarda de uma criança a um pai, pai biológico, bom pai na opinião do Tribunal, única e exclusivamente porque ele é gay e vive com uma pessoa de quem gosta e que pelos vistos "adopta" a criança como sua pelo simples facto de que partilham o mesmo sexo, acho inaceitável. Mas o nosso Código Civil e as leis de Direito da Família são assim, e enquanto não tivermos uma Assembleia da República com tomates para revolucionar isto estaremos muitas vezes como réus perante o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem e, no futuro, quiçá com o novo Tratado Reformador (o Tratado de Lisboa, será?) também perante a restante União Europeia no Tribunal de Justiça da União Europeia (desculpem esta divagação mas o meu mestrado anda por etas matérias!).

Não aceito que na decisão sobre o poder paternal de um casal que se separa seja tido em conta a orientação sexual de um dos pais, mas sim as condições económicas, sociais, morais e até intelectuais que ambos demonstrem ter (ou não) perante o Tribunal para ficar com o poder paternal e mais ainda, confio inteiramente que a melhor solução é e será sempre o poder paternal partilhado (excepto em casos de maus tratos e situações de duvidosa conduta dos pais ou quando um dos pais abandona literalmente o dever de ser pai).

terça-feira, julho 24

O tempo.

O tempo, caros amigos, é um conta-relógio. Faltam pouco mais de 2 meses para eu ter de entregar 3 relatórios de mestrado e posso dizer-vos que só esta semana comecei efectivamente a pensar sobre o assunto. Que fazer, o tempo nunca chega. Males da civilização, cosmopolita, laboral. Gostava de ter tempo. Gostava de ter tempo para escrever e pensar com calma naquilo que vou defender no meu primeiro passo académico de verdadeira independência. Mas não tenho. Talvez na tese... Talvez...
Tive por cá uma amiga que se queixa do mesmo. Com a diferença que ela se bate por tempo em Manchester. Terra de oportunidades diz ela. Teve de encostar às boxes por falta de tempo. Conclusão: mestrado encostado por um ano. Este, que vem aí. Ai... o tempo!

Tempo para gozar férias, tempo para estudar, tempo para trabalhar. Ai o tempo! Era o que mais queria. E dinheiro no bolso. Para poder brincar com o tempo.

Sábado entro de férias (mais ou menos, digamos que é mais um acto masoquista de abnegação monetária). Uma semana de pausa. Vou para a praia. Com o A. Matar o tempo com sol e leituras. Espero. Sem internet nem horários. Espero vir cheia de ideias para arrancar com a minha investigação como quero. Espero. Assim me deixe o tempo.

quinta-feira, julho 19

Sease the day?!

A continuar assim qualquer dia torno-me uma madrugadora!
Tem acontecido, à pala das minhas meninas orelhudas, de quatro patas e olhos cintilantes, que ocupam cerca de 1/3 do espaço de 1,50m de cama, sendo que o A., que é pequenino, ocupa 1/2, e eu, a posta restante, acordar sozinha às 6h30/6h45 da manhã. Ora, com isto perde-se cerca de 30 min de sono, fundamental! Quer dizer, isto começa a acontecer tantas vezes que se calhar sou eu própria que incomodada por não me conseguir mexer naquele espaço exíguo, acordo para me libertar da prisão... Será? Mas o que é um facto é que acordo desperta, já não volto a dormir, e ando bem durante o dia. Isto leva-nos à pergunta inicial: será que qualquer dia me torno uma madrugadora? Assim, daquelas pessoas que acordam porque sim, porque o sease the day é para cumprir e tal... Isso preocupa-me! É que eu associo isso à idade...

quarta-feira, julho 18

atchiiiiiim!

ah! e já estou quase boa! não fossem os espirros matinais....

sem nome

precisaria de mil páginas para escrever tudo o que a vida me traz
precisaria de mil livros para deixar aqui o que por ela sinto
precisaria de mil estantes para guardar o que que dela penso
precisaria de mil casas para vos dizer que de mim ouvirão sempre mais.

Foi de repente, apeteceu-me.

terça-feira, julho 17

Constipada.

Ranhosa, com sono, espirros muitos, enfim, constipada!



sexta-feira, julho 13

quinta-feira, julho 12

Baixa de natalidade

Pois é! Se não começarmos a inverter as coisas seriamente, em 2050 seremos 7 milhões ao invés dos 11 que somos hoje. E porquê? Geração recibo verde, diz-vos alguma coisa?
Vamos particularizar. Eu e o meu marido quando pensamos no assunto "Inês" ou "Rafa" pensamos:
- primeiro, não tenho garantias de trabalho além de períodos de 6 meses, isto é, não tenho qualquer contrato de trabalho, ainda que fosse a termo;
- segundo, ainda que tenha uma licenciatura e caminhe para um mestrado, não tenho futuro à vista;
- terceiro, não tendo contrato de trabalho, não tenho licença de maternidade, ou seja, nem direito à falta nem a remuneração social por esse período de 4 meses e como é fácil de compreender, as mães ficam em casa esse período porque recebem o ordenado na mesma, senão não poderiam ficar, óbvio?;
- quarto, não podendo ficar em casa 4 meses, imaginem que a gravidez corre menos bem e tenho de ficar em casa também antes do parto? Simples, deixo de comer e de pagar contas durante esse tempo, o que acham? É que a geração recibo verde não tem direitos sociais nem laborais;
- quinto, solução de recurso: metia férias. Quais férias? O trabalhador a recibo verde não tem férias, tem isenção de horário, ou seja, não trabalha, não recebe! Não é o máximo?
- sexto: não tenho subsídio de férias ou de natal que me permitisse sobreviver durante o tempo de não trabalho imprescindível para "desovar".
- sétimo: ainda que conseguisse ultrapassar as dificuldades em gerir gravidez/ordenado, como é possível criar uma criança se não posso nunca faltar ao trabalho? E quando houver reunião na escola, ou febre, ou braço partido?
- oitavo: mesmo estando o A. efectivo e estável, ele infelizmente ainda não pode engravidar por mim, e substituir-me em tudo o que naturalmente deve ser feito pela mãe, como seja amamentar, cuidar...

Como eu, estão milhares de jovens, na faixa etária 25 - 35 anos. Envelhecimento da população? Podem crer! E se nada for feito muitas famílias vão "morrer" sem crianças que puxem pelos velhos. Vejo a minha família materna. Há um pirralho para 1 bisavó, 1 avó e 1 tia-avó, 1 tia (eu!) e o meu primo. Ou seja, em 3 primos apenas 1 já foi pai e sem qualquer perspectiva para os outros 2. Ou seja numa geração perde-se metade da população.
E o que faz o Estado? NADA! Caríssimos governantes: vão lá fora e vejam como é que podemos deixar de ser o 7º país mais velho da UE. Aprendam com os outros. Não copiem só o que não presta. Compiem a Segurança Social deles e terão este problema resolvido.


Aposentação

Mas o que se passa com as Juntas Médicas? Conheço casos de mulheres activas que aos 40 anos estão em casa por desporto, porque o trabalho que têm é aborrecido ou simplesmente porque não lhes apetece cumprir horários, e nada lhes acontece, as baixas são pagas e não há junta médica que as mande ir trabalhar! Mas pessoas que têm cancro, que perdem voz, audição, que são sujeitas a quimioterapia, etc, têm de ir cumprir horário para as escolas porque o Estado não as aposenta por invalidez? Mas será possível que é preciso ter cunha até para ganhar o direito à reforma, paga ao longo de anos de trabalho (tipo, 30 anos de descontos)? Eu estou incrédula com isto. Ainda que seja propaganda de ocasião, para derrubar o Shôr Sócrates, os casos são reais, aconteceram, e isso deixa-me estupefacta. Não conheço a "lei das juntas médicas", mas não há nada que desculpe os técnicos e os chefes de serviço responsáveis por estes casos por completa negligência e falta de zelo nas suas funções! Hello! Os senhores não trabalham para o Sr. Ministro das Finanças! Trabalham para o país. Desde que sou "funcionária pública" ainda me revoltam mais estas coisas. Acho surreal. Simplesmente surreal. E ainda acho mais surreal que as pessoas regressem mesmo ao trabalho, sem possibilidade de recurso, como aconteceu ao Prof. que morreu ao serviço (afónico!) da docência. Expliquem-me como se dá aulas sem voz? Por desenhos? Vá lá, procurem ajuda. Vão a um advogado. Ele exercerá pressão sobre a Administração Pública e ajudar-vos-á a reivindicarem os vossos direitos. É para isso que eles servem. Não só para defender criminosos.

segunda-feira, julho 9

Festarola!

Dói-me tudo! Mesmo tudo!
Tive 14 pessoas em casa a jantar no sábado para festejar o meu aniversário. Resultado: noite mal dormida e domingo dedicado à limpeza do chavascal que ficou a minha casa. Só vos digo: hoje não me consigo mexer. Doi-me tudo. Doi-me as costas (acho que foi de esfregar o chão com a esfregona), doi-me os braços, sinto-me como se tivesse feito meia maratona. Mas valeu a pena porque foi muito divertido. É bom juntar as pessoas e ser apaparicada. Qual criança no seu dia de anos. ;)
Obrigada a todos!

sexta-feira, julho 6

bip... bip...

E pronto. Chegámos a 6ª feira. Posso dizer-vos que desejo a minha cama como quem deseja pão para a boca na Etiópia. Hoje o descalabro foi tal que acordei 1h mais tarde do que devia e isso claro, levou-me a chegar ao trabalho às 10h e a uma manhã terrível de pressas. Enfim.
Tenho tido muito que fazer. Isso tem-me impossibilitado o pensamento e a escrita. A ver vamos como corre a próxima semana. Fica o desejo de um óptimo fim-de-semana!

segunda-feira, julho 2

dia de balanço

A sensação que tenho é que tudo passa a correr. Mesmo a correr. Tudo. Os momentos que melhor definem o que sou passam, a correr. E depois, fica a sombra do que foram, esses momentos. Difícil de explicar. Difícil de dizer, em palavras. Sentimentos, sensações de que tudo vai. Não que não tenha coisas boas, no aqui e agora. Mas muitas vezes o sentimento é de saudosismo por um tempo que passou. Às vezes sinto que nunca serei o que fui aos 17/18 anos. Em que virava o mundo do avesso quando queria ir além. Ou talvez não. Talvez seja ilusão do exacerbamento típico da idade. Saudades da paz que se vivia então. A partir daí foram escolhas, atrás de escolhas, que trouxeram ainda mais escolhas. E garanto: não há nada na vida mais terrível do que a escolha, a decisão pura de ir por um ou outro caminho. Se calhar porque hoje completo 28 anos sinto que dias difíceis ainda estão por aí a aparecer e que a paz, aquela paz dos tolos, que nada sabem, ou que nada querem saber, ainda demorará a vir, a confortar o meu coração.
Felizes são os que nada escolhem, nada pensam, nada querem, só o destino que, acreditam, está seguramente escrito.