quinta-feira, março 29

Wake up...

And smell de coffee! Não sei porquê, foi o que me apeteceu escrever logo pela manhã. Faz sentido! Pela manhã... coffee... e tal. Mas a razão para escrever isto é mesmo a de que esta semana tenho tido surpresas boas que me têm feito ansiar sempre pelo dia seguinte com optimismo. Sei que não tenho mais que promessas, que conjugação de vontades, mas vindo de quem vem faz-me acreditar.
Engraçado. Sempre esteve ali, a solução, mas às vezes parece que só nos damos conta disso em desespero de causa. Não tenho nada contra as ajudas começadas por C. Pelo contrário. Não tenho qualquer dificuldade moral relacionada com isso, até porque neste país é a única forma de avançar para algum lado. Mas simplesmente, ainda que já o tivesse feito antes, parece que a frase «desemprego com data certa e irremediável» soou mais alto desta vez e alguém me vai ajudar a entrar no futuro, ou não. A ver vamos. De qualquer forma, tábuas de salvação aparecem, porque as procuro com uma sofreguidão imparável. Por isso, olha, vamos ver qual o plano que vai para a frente, o meu ou o do destino...

quinta-feira, março 22

Obrigada!

Hoje é um dia muito importante! Curiosidade das curiosidades, arranjei um marido que faz anos no mesmo dia que a minha amiga do coração, aquela que me viu crescer e que tantas vezes me ajudou a superar obstáculos... Fazem os dois aninhos hoje. Um 28 e a outra 31. Estamos velhos caramba. Mas enfim, que fazer... Eles passam mesmo por nós!

Ficam também aqui os meus parabéns! Aos dois.

Tenho em vós um sentimento de âncora
Vaga, e terna
Tenho por vós uma profunda paixão,
Como se de infinitude se tratasse.
Mas que fazer?
Não posso ter-vos dentro de mim.
Resta-me abraçar-vos,
Quando e se o quiserem.
É vós que aí estão,
Sempre,
À espreita,
Desejo que estejam sempre,
Não por mim,
Não para mim,
Mas para que outros, como eu, vos sintam,
Como eu vos sinto.
Sempre.
Em tudo.
Obrigada.

quarta-feira, março 21

PARABÉNS!!!

A NOSSA

ESTÁ EM


MAS NÓS DESEJAMOS-LHE

À MESMA!!!


E QUANDO ELA VOLTAR VAI SER ATÉ


PARA O LADO!

Bem-vinda Prima Vera!

É pá, vocês desculpem! Não tenho tido cabeça para ir falando com a comunidade virtual. É que ontem tive a minha primeira apresentação de mestrado. E correu bem, é um facto, mas tenho andado uma pilha. Nunca fui nervosa, as pessoas que me conhecem sabem disso, e muito menos tímida. De tímida não tenho mesmo nada. Tenho auto-confiança e capacidade de entreter plateias sem grande dificuldade, metade por ter feito disso vida por vários anos (formação profissional meus caros, muito útil para o crescimento de competências socio-profissionais) e a outra metade por herança do meu querido pai, que enche uma sala com a sua capacidade nata de divertir e conviver. Tenho saudades dele. Pois, mas não é disso que vos quero falar. Voltando aos nervos, o que eu sei é que da impressão que eu deixar neste professor pode depender muita coisa, e vocês sabem que até agora tem sido uma agonia encontrar um rumo profissional que reúna duas coisas: intelecto e dinheiro! Não sei se doutrinariamente a impressão foi a melhor (até acho que tenho ainda muito para ler até ao Relatório) mas em termos de forma de estar e comunicação acho que correu bem. Pelo menos, o senhor não adormeceu, como já aconteceu anteriormente, e mais importante, deu-me sugestões úteis de melhorias ao tema para o trabalho final. Isso é prova de que ouviu. E isso é bom. Bem, seja como for, passou. E por isso, já só faltam 2!
Hoje é o 1º dia da Prima Vera, e está um briasco do camandro! Mas o sol, um espectáculo! Por isso deixo-vos um :) e desejos de um óptimo dia!
Ah! É verdade que no PP pegaram-se todos à pancada?! Ando completamente out do que se passa e soube transversalmente disto...! Vou ler o jornal e já volto, ok?

quinta-feira, março 15

Sunrise... Sunrise...

Viva o Sol e com ele os passarinhos a cantar. Ando feliz. Não por nenhuma razão em especial. Se calhar porque de uma forma ou outra vou fazendo aquilo que gosto e porque tenho comigo aquele que é sem dúvida, o melhor pai para os meus filhos. Rezingão, chato até, minhoquinhas, sniff, sniff, mas maduro e capaz de proteger todos os que ama - eu!
Por isso, e porque hoje me sinto especialmente bem comigo, aqui fica um bocadinho de mim para ti.

terça-feira, março 13

Agarrem-me! Vocês agarrem-me!

Ando com vontade de participar no poder local... Acham que finalmente insandeci de vez? A sério. Ando com esta fisgada às uns dias. Acho que nasci para a política só que a nível da terra, tão a ver? Tipo Presidente da Junta, ou coisa do género. Não sei. Apetece-me. Aos meus amigos cibernautas peço que me auxiliem com opiniões sobre esta minha motivação e a forma de o conseguir...
P.S. Esqueci-me de dizer, não tenho partido, nem sei qual poderia escolher, porque não partilho dos programas apresentados por nenhum.


domingo, março 11

a mexer os neurónios

Mais um fim-de-semana enfiados em casa. Não por opção, mas porque só assim conseguimos ser trabalhadores-estudantes de sucesso! Eu a escrever para o meu relatório de Mestrado, ele a estudar a Matemática. Aqui ficamos, de volta de livros, de letras e números, a mexer os neurónios.
E que está um dia tão lindo...

sexta-feira, março 9

Notícia do Público:
A presidente da Câmara de Felgueiras negou hoje a autoria de um panfleto que circula na cidade apelando à participação num jantar em sua homenagem dia 10 de Março.
"O que faço ou escrevo assino por baixo", afirmou a autarca no final da sessão da manhã do quarto dia do julgamento do chamado "saco azul" de Felgueiras.O panfleto está a ser distribuído em Felgueiras, pelas caixas do correio, em nome do Movimento Sempre Presente, de Fátima Felgueiras, e nele são feitas acusações aos denunciantes do processo do "saco azul", Horácio Costa e Joaquim Freitas, também arguidos no caso.
Ai é? Será que o saco azul tinha o nome escrito, por isso é que a senhora está a ser injustamente julgada por burla, falsificação, corrupção em geral?

quinta-feira, março 8

Dia da mulher


Pois é. Hoje é o dia das gajas. É que ser gaja é o contrário de ser gajo, daí termos um dia só para nós. Devo dizer-vos que não concordo com o facto de haver um dia da mulher por duas razões:

- Primeiro porque ser mulher não deve ser motivo de congratulação: temos dificuldades acrescidas em tudo, na carreira, na vida pessoal, na tão famosa emancipação. Na 3ª feira o meu Prof., como é seu hábito, deambulou durante largos minutos por temas que nada têm a ver com o assunto da disciplina, e desta vez foi pelo tema carreira e maternidade: dizia ele que o nosso país é uma vergonha porque não protege a maternidade e que em vez de dizermos sim ao aborto devíamos dizer sim à licença prolongada de maternidade, sim ao direito de a mulher acompanhar os seus filhos e ter uma profissão, ainda que em horário reduzido, como nos países nórdicos. Contava ele que em 1979 (ano em que nasci!) quando leccionou na Alemanha, os seus colegas um pouco mais velhos tinham 4 e 5 filhos e que as mães destes podiam ficar em casa 1 ano a receber ordenado pela segurança social, e que podiam optar por ficar em casa com os filhos até aos 12 anos destes, não recebendo ordenado é certo, mas não podendo ser despedidas, como se fosse uma licença sem vencimento. Ora, em Portugal já era bom que a nossa licença de maternidade se prolongasse no tempo, e fosse concedida tendo em conta não o vínculo contratual da mulher ao seu trabalho (mulheres a recibos verdes não têm direito a ser mães, pergunta: como é que esta geração pode ter filhos?) mas sim a sua carreira contributiva, os anos de descontos e o seu montante. Se assim fosse, mesmo sem contrato de trabalho, todas podiam ser mães no seu tempo biologicamente natural - a faixa etária 20-30.

Segundo: comemora-se o dia da mulher porque? Comemorar o dia da mulher é o mesmo que comemorar o dia dos gordos, ou dos magros! O dia da mulher nos anos 20, sim, faria sentido. Mas no século XXI, em que as mulheres teoricamente têm os mesmos direitos e os mesmos deveres que o homem, não estaremos a perpetuar a discriminação? Não sei. Não considero uma mais-valia este dia para «o sector». Ainda que seja difícil à mulher conjugar casa e trabalho, sobretudo se quer vingar no trablaho e não simplesmente ganhar um ordenado, as oportunidades são iguais para os dois sexos, dizem. Por isso, deve incentivar-se a mulher a evoluir, não só como mãe, partilhando responsabilidades com o pai, em profunda igualdade, mas também a dedicar-se à carreira para que aos 50, com os filhos criados, não viva o vazio que vejo a minha mãe a viver actualmente. Digo-vos companheiras de género: assustador!

Claro, que a mulher é um ser especial! Disso não há dúvidas. A mulher desempenha o importante papel na sociedade de aturar o homem. E meus caros homens, se dúvidas houvesse sobre a importância desse papel, basta pensarem nas vezes em que vocês perguntam: «amor, onde está não sei o quê?» E nós respondemos com pacifismo: «Está no sítio tal...» Como se fôssemos sobredotadas por estranhamente sabermos que a camisola está na 4ª gaveta, ou o óleo na prateleira da despensa, ou os ténis no sítio dos sapatos...

Enfim: comemorem lá o dia.

quarta-feira, março 7

Vida de casada

Aproveitando o mote do caro amigo Casado - http://vidadecasado.blogspot.com - devo dizer-vos que hoje lá por casa inaugurámos uma nova modalidade da nossa vida de casados: o transporte conjunto para a cidade. Digo-vos: stressante! Diria mesmo enervante! É que aqui a pequena Texuga não está habituada ao conceito «transporte colectivo em dia útil» e devo dizê-lo sem falsidades: é esquisito. É esquisito por dois motivos, aliás, três: primeiro, porque eu sendo gaja e ele sendo gajo, demoramos obviamente tempos diferentes no arranjo matinal ante-saída-de-casa. Eu demoro cerca de 45 minutos e a correr e ele 10 minutos nas clamas. Ora, se ele se levantou ao mesmo tempo que eu estão a imaginar o trauma que foi arranjar-me com ele mais que pronto a passear pela casa. Muito, muito, mesmo muito, stressante para as 7h da manhã. Segundo, o transporte colectivo implica conjugação de horários: eu sou «funcionária pública», não tenho hora certa para entrar ou sair, desde que esteja mais ou menos 7h, ele trabalha para o privado, entra cedo e sai tarde, e mais, gosta de entrar cedo! Mais uma vez vos digo, stressante! Terceiro, o percurso no lugar do morto: eu podia dormir, está bem, mas na realidade não estou habituada a não ter de fazer nada para que o veículo cumpra a sua função, por isso, a viagem é grande e uma seca! Ainda que o meu A. saiba que não deve falar comigo a uma hora daquelas, e cumpra o meu desígnio na perfeição, a viagem tornou-se, vá lá, esquisita.
Claro que eu não estranharia se não fosse condutora do meu próprio veículo desde os 16 anos de idade! Mas o que é facto é que esta partilha de veículo não é algo a que me habitue facilmente, ainda que racionalmente seja uma forma de pouparmos algum dinheiro.
Enfim... vamos lá continuar a tentar... Pode ser que não acabe com a relação! ;)
Conselho de amiga: nunca, mas nunca, partilhem a casa-de-banho, isso sim, um atentado à sanidade da mulher casada!

segunda-feira, março 5

Desalento

A minha vida dava um filme... sim talvez. Mas não pelos melhores motivos. Dizem que até agora tenho tido sorte. Acham? Não me parece. A única coisa que eu queria era ter por onde começar. Mas pelos vistos isso já é pedir muito. Sei que só eu tenho responsabilidade nas minhas escolhas. Sei que a minha sorte ou azar se deve na origem a mim própria. Mas o que é facto é que pareço um polvo, a tentar chegar a todo o lado, e sem conseguir agarrar nada. Estão a ver aquela sensação da areia a fugir entre os dedos? É mais ou menos isso. Tudo bem. Até agora bem ou mal tenho onde estar. Mas reparem no insólito, numa entrevista para uma grande sociedade de advogados, que recruta 3 e 4 estagiários por ano porque precisa de mão-de-obra, porque tem muito trabalho, dizem-me «o mestrado é um problema, porque vai roubar-lhe 6 horas semanais de dedicação ao escritório». A motivação para estudar é um problema numa profissão 100% intelectual e cada vez mais tecnicista? É surreal. Demonstra a cultura que se vive nos «empregadores» de hoje em dia. O importante é cumprir fisicamente 8h no local de trabalho. O importante não é o que se produz ou a preparação que nós próprios pagamos para ter, o importante é saber que por 600€ (brutos!) tenho um pau-para-toda-a-obra, que se vai dedicar por completo a realizar as tarefas repetitivas e esvaziadas de intelecto, sem pedir nada em troca a não ser a luz ao fundo do tunel da permanência no escritório, como associado. Ainda bem que não me quiseram. Não os quero também. São frios, calculistas e maus pagadores.

domingo, março 4

escrever até que a alma me doa (ou serão as costas?)

Caríssimos, como diria o nosso amigo «são 21h16 do dia 4 de Março de 2007...» e eu estou que nem posso. Apercebi-me agora que já é de noite e que passei ininterruptamente 7 horas a escrever para o meu relatório de mestrado. Mentira, fiz alguns chichis, bebi um iogurte fumei dois ou três cigarros. Chega por hoje, ainda que me falte pouco menos de metade!
Vou ver Tv, agarrar-me ao meu marido e viver um poquito a noite de domingo que hoje bem mereço.

sexta-feira, março 2

protesto!

Não me tem apetecido escrever. As simple as that!
Que fazer? Não acontece nada que me faça pegar na pen, ou melhor, na tecla.
Hoje ao almoço falou-se de máquinas de escrever (lembram-se? daquelas antigas, sem possibilidade de erros, que se punha folha a folha? teclado azert?). Constatámos que o pessoal que nasceu uns aninhos depois de nós, tipo de 85/86 para a frente, provavelmente nunca viu uma máquina de escrever na vida, não sabe que antes desta vida do computador havia uma coisa completamente mecânica, onde se carregava, e saía texto! Nem nunca ouviu semelhante som como o de bater um texto em máquinas que pesam 300 kg!
Pois é, o tempo passa e aquilo que eram os filmes de ficção científica são hoje realidades. Falar com alguém do outro lado do mundo em tempo real e à distância de um «tec», «tec», «tec»? Sonhos de adolescentes que não tinham nada em que pensar e se ocupavam destas coisas.
Não me perguntem como mas o meu irmão e o vizinho ao nosso lado conseguiram fazer funcionar uma rádio pirata (não sei por quanto tempo, nem com que amplitude, era chavala e não percebia nada dessas andanças!). Teriam 12/14 anos na altura e o máximo que havia era o ZX Spectrum e o 48 k. Lembro-me bem que erámos felizes nesse tempo... Com tão pouco para brincar como uma Barbie, um He-Man (é assim que se escreve?), um forte cheio de soldadinhos do tamanho de um dedo, um careca, e mais algumas coisas, tipo um peão, ou caricas? E passávamos horas na rua. A tarde toda, até as mães irem às varandas e dizerem «oh A.! Oh N.! Venham para casa jantar.... Não é já vou, é vens já!» E pronto, arrastávamos as brincadeiras por mais 5 minutos e depois tínhamos mesmo de ir, senão eram os pais que nos íam buscar... e era pior! Tínhamos o mundo por nossa conta e a sensação de que era infinito. Tínhamos montes de jogos de rua, tínhamos variedade de criançada numa rua de 6 prédios com 10 casas por prédio. Todos tínhamos irmãos, ou quase todos. Todos partilhávamos uma rua que não tinha saída e muito poucos carros. Havia espaço e oxigénio para brincar. Hoje, na mesma rua existem 3 ou 4 crianças, ainda bébés ou perto disso, não se conhecem, e muito menos os pais delas, não vão a casa umas das outras, e quando vão brincar para a rua fazem-se acompanhar pelo pai, com o fato de treino de Domingo, que se entretém a falar com um qualquer vizinho enquanto a criança solitária se passeia num qualquer triciclo. Antes havia a mãe dona de casa que olhava, de quando a quando, por todas, como se de uma comunidade se tratasse e se alguma se magoasse, azar!, chorava, tratava o arranhão e voltava a brincar.
Não me venham com merdas que a p... da playstation e a tv a cores foram positivas, porque para aquilo que se chama infância, não foi! E mais, os pedófilos e raptores em geral deviam ser todos presos numa jaula com 3 tv ligadas a 1 metro a dar Floribellas 24h por dia e com joguinhos de playstation para jogarem uns contra os outros até à eternidade. Assim as nossas crianças podiam ser felizes outra vez.

quinta-feira, março 1

parabéns e tal

Ao mano que faz hoje 31 anos, que dizer...?
Olha pá,

E tal...